sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Pequeno Príncipe (Livro)

Capa
A primeira vez que li O Pequeno Príncipe tinha 26 anos. Achei que estivesse lendo muito tarde, de que era uma leitura obrigatória para quando se é mais jovem, mas logo vi que não. O livro é dedicado a adultos, ou melhor, a crianças crescidas. Serve tanto para crianças como para adultos, principalmente.

O Pequeno Príncipe é o livro em língua francesa mais vendido no mundo, com mais de 80 milhões de cópias, e o terceiro mais traduzido (os primeiros são a Bíblia e O Peregrino), mas sem números exatos, estima-se 257 idiomas e dialetos. Ainda é uma das obras mais populares, mesmo depois de 70 anos de sua publicação, completados agora em 2013. Além disso, é considerada a quarta obra mais importante do século XX numa listagem de cem livros, segundo pesquisa realizada pela Fnac e o jornal Le Monde.


O livro possui uma linguagem simples e fala sobre coisas simples da vida de uma forma tão ingênua e cativante, um dos motivos pelo qual faz tanto sucesso. Retrata os homens que de tão ocupados com tarefas inúteis em seu pequenino mundo e se esquecem da vida e do Mundo.

A obra deixa passagens marcantes para todos os seus leitores, como o capítulo da raposinha, e trechos que uma hora ou outra alguém repete, como: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos; tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

De autoria do escritor francês (e também aviador) Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, publicado em 1943, promove um reencontro do homem adulto com o olhar ingênuo, mas profundo, da criança sobre o mundo; é o reencontro do homem com a criança que um dia ele foi. E também apresenta o confronto da criança com questões da vida adulta.

Um livro existencialista para ser lido várias vezes e como poucos faz despertar algo escondido, esquecido dentro da gente. Resumindo, O Pequeno Príncipe quer nos mostrar que a beleza está nas coisas simples da vida.

Cativa-me, disse a raposinha.

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