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Não gostei do filme. A personagem poderia ter outro nome e ninguém notaria que se trata de um filme sobre a famosa poetisa portuguesa. O filme não retrata a Florbela Espanca poetisa, e sim a Florbela em sua vida íntima com seu irmão e marido. Há pouquíssimas cenas em que ela aparece escrevendo. Não nos é apresentada a intensidade, o sofrimento e essa busca inquieta por si mesma que conhecemos da escritora. Creio que era essa Florbela que os espectadores queriam ver, mas vemos uma Florbela que não conhecemos. É um filme evasivo, às vezes sem nexo. Há um clima novelesco que é péssimo.
Porém, vale a boa ambientação da época, o figurino e a atriz ficou muito parecida com a poetisa.
O filme português foi lançado em 2012, com direção de Vicente Alves do Ó; Dalila Carmo como Florbela Espanca; Albano Jerónimo como Mário Lage (o marido) e Ivo Canelas como Apeles (o irmão) são os personagens principais.
Mas, apesar de tudo, gostei muito de ter assistido a um filme português!
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