domingo, 10 de março de 2013

Oz, Mágico e Poderoso (Filme)

Capa
Nada de Dorothy, Leão, Homem de Lata e Espantalho; Oz, Mágico e Poderoso (Oz: The Great and Powerful, no original), filme de Sam Raimi (diretor da trilogia do Homem-Aranha) aposta numa nova história em que é contada como Oscar Diggs (James Franco), ou simplesmente: Oz, chegou à Terra de Oz. E é nisto que se encontra a beleza do filme.

Grande, mágico e poderoso é uma antítese; Oz é, na verdade, um impostor, mentiroso e egoísta. Não é mágico, mas faz o povo de Oz acreditar que é. Acompanhado da bruxa boa Glinda (Michelle Williams), de Finley, um macaco alado, e uma boneca de porcelana, parte para a impossível aventura de salvar a terra de Oz das bruxas malvadas, Theodora (Mila Kunis) e Evanora (Rachel Weisz).


Oz tenta se esquivar toda vez, procura situações confortáveis para si, mas acaba sempre na pior. Mas no fim mostra ser realmente grandioso com um bom coração.

Não podemos comparar um filme a outro. São histórias diferentes. Este se passa em um tempo anterior. Tenta reproduzir a magia do primeiro, e, para mim, consegue, mesmo sem a importância do outro. Vemos, por exemplo, o mesmo belo cenário de cores muito vivas que fez do outro tão encantador. E assim como no primeiro filme, o mundo de cá é representado em preto e branco; e o de lá, muito colorido. Mágico de Oz (1939) é um clássico; este, talvez, nunca o será. Vale lembrar que 74 anos separam um do outro, aquele representou uma revolução no cinema que até hoje encanta. Este é criticado por ser comparado. Isso é injusto! A pessoa vai esperando um novo Mágico de Oz e encontra outra coisa. Precisamos nos desprender do antigo para ver este novo.

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