sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Pequeno Príncipe (Livro)

Capa
A primeira vez que li O Pequeno Príncipe tinha 26 anos. Achei que estivesse lendo muito tarde, de que era uma leitura obrigatória para quando se é mais jovem, mas logo vi que não. O livro é dedicado a adultos, ou melhor, a crianças crescidas. Serve tanto para crianças como para adultos, principalmente.

O Pequeno Príncipe é o livro em língua francesa mais vendido no mundo, com mais de 80 milhões de cópias, e o terceiro mais traduzido (os primeiros são a Bíblia e O Peregrino), mas sem números exatos, estima-se 257 idiomas e dialetos. Ainda é uma das obras mais populares, mesmo depois de 70 anos de sua publicação, completados agora em 2013. Além disso, é considerada a quarta obra mais importante do século XX numa listagem de cem livros, segundo pesquisa realizada pela Fnac e o jornal Le Monde.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Somos tão Jovens (Filme)

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O filme começa com Renato Russo (Thiago Mendonça) quebrando a perna devido a uma doença óssea, a epifisiólise. É um começo bastante angustiante. O filme não mostra muitos detalhes deste período, mas Renato ficou seis meses na cama, movimentando-se pouco, época em que se dedica demasiado à música.

Renato Russo passou a juventude influenciado pelo cenário punk que nascia, principalmente por Sex Pistols. O compositor dava aulas de inglês, mas sempre teve como grande sonho montar uma banda e fazer sucesso.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Frankenweenie (Filme)

Imagem do filme
Frankenweenie é um curta-metragem produzido em 1984, um dos primeiros trabalhos de Tim Burton. Em 2012, a produção ganhou uma versão estendida.

Podemos dizer que o filme é um tanto autobiográfico. Quando criança, Tim Burton tinha um cachorrinho e com ele viveu o sentimento mais puro, terno, que já teve; conforme palavras do próprio diretor.

É impressionante como Tim Burton costuma fazer recriações de seu mundo e manter a originalidade. É possível se lembrar dos outros filmes, mas nenhum se repete, sempre há algo novo.

Este filme parece se relacionar com os outros filmes de Tim. As características se assemelham às de A Noiva Cadáver, além disso, o personagem principal possui a mesma fisionomia, inclusive, tem o mesmo nome: Vitor. Também nos remete a Edward Mãos de Tesoura. Aquele sótão da casa nos lembra a parte do castelo onde a revendedora de produtos Avon encontrou Edward.

Frankenweenie mistura terror com humor. É em preto e branco e traz personagens esquisitos, mórbidos, essa morbidez é cômica, um tanto fofa, e é o que traz graça ao filme.

Vitor Frankenstein, clara alusão ao personagem de Mary Shelley, é um garoto cientista que vê uma forma de ter seu amigo Sparky vivo outra vez. É uma releitura do clássico Frankenstein e, assim como o monstro, o cachorro quer acaber com o sofrimento de não ser aceito.

Mas o objetivo principal é exaltar a amizade, que é o que temos de mais valoroso, de poder durar para sempre e além da vida. Ingênuo, para nunca nos esquecermos dessa qualidade que devemos ter para dar um toque especial à vida.

domingo, 12 de maio de 2013

Florbela (Filme)

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Desde quando  soube que iria ser lançado um filme sobre Florbela Espanca tive vontade de ver. Hoje assisti (de fone de ouvido e pelo notebook, infelizmente tive que abrir mão da qualidade televisiva). O português lusitano é muito difícil de entender, mas o fone de ouvido ajudou bastante.

Não gostei do filme. A personagem poderia ter outro nome e ninguém notaria que se trata de um filme sobre a famosa poetisa portuguesa. O filme não retrata a Florbela Espanca poetisa, e sim a Florbela em sua vida íntima com seu irmão e marido. Há pouquíssimas cenas em que ela aparece escrevendo. Não nos é apresentada a intensidade, o sofrimento e essa busca inquieta por si mesma que conhecemos da escritora. Creio que era essa Florbela que os espectadores queriam ver, mas vemos uma Florbela que não conhecemos. É um filme evasivo, às vezes sem nexo. Há um clima novelesco que é péssimo.