Imagem encontrada no Google Imagens. Desconheço o autor. |
Dorian Gray é um jovem que fascina a todos
com sua beleza ideal; tem a ingenuidade característica da
juventude. No dia em que seu retrato é terminado por seu amigo e
pintor Basílio Hallward, conhece Lorde Henry, um burguês cínico e
preconceituoso que tem como ideal o culto à beleza e ao prazer.
Dorian gray fica fascinado com as palavras do homem e logo começa a
viver esse novo ideal. Toma conhecimento de sua beleza até então
desconhecida.
O retrato do rapaz é curioso, sobrenatural. A
cada maldade que Dorian Gray comete o quadro ganha novas feições,
vai envelhecendo, enquanto ele permanece com a jovialidade e beleza
da juventude. Dorian Gray passa a admirar sua beleza, fica horas
contemplando-se no espelho e observando o quadro, anseia por novas
mudanças. O quadro rouba-lhe suas energias vitais, apresenta a alma
do jovem se deteriorando a cada dia. Tudo isso é resultado de um
pedido que um dia fez: “Se eu ficasse sempre jovem, e se este
retrato envelhecesse! Por isso – por isso – eu daria tudo!”.
Dorian Gray fica cada vez mais perverso e uma
sucessão de fatos trágicos acontecem, como se tudo que ele tocasse
ruiria. Dorian, perturbado, chega ao limite da insanidade e
perversidade humana. Cansado do mal que o acometeu, por tentar ser
bom ou por alimentar ainda mais o ego doentio, tenta reverter a
situação.
O livro trata dos anseios da juventude imatura
que não sabe o que quer, muitas vezes vai vivendo sem limites, sem
consequências, pensa, muitas vezes, que é indestrutível e e age
simplesmente por impulso. Esses atos levianos podem ser trágicos e
percebidos tardiamente.
Oscar Wilde por meio de O Retrato de Dorian
Gray também critica
e questiona a sociedade do período no qual viveu. Fica-nos
para reflexão: Podemos despertar a nossa parte humana, divina, a do
amor, ou então escolher nosso lado animal, cruel; para qual lado
estamos indo?
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