quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O Retrato de Dorian Gray (Livro)

Imagem encontrada no Google Imagens. Desconheço o autor.
Dorian Gray é um jovem que fascina a todos com sua beleza ideal; tem a ingenuidade característica da juventude. No dia em que seu retrato é terminado por seu amigo e pintor Basílio Hallward, conhece Lorde Henry, um burguês cínico e preconceituoso que tem como ideal o culto à beleza e ao prazer. Dorian gray fica fascinado com as palavras do homem e logo começa a viver esse novo ideal. Toma conhecimento de sua beleza até então desconhecida.

O retrato do rapaz é curioso, sobrenatural. A cada maldade que Dorian Gray comete o quadro ganha novas feições, vai envelhecendo, enquanto ele permanece com a jovialidade e beleza da juventude. Dorian Gray passa a admirar sua beleza, fica horas contemplando-se no espelho e observando o quadro, anseia por novas mudanças. O quadro rouba-lhe suas energias vitais, apresenta a alma do jovem se deteriorando a cada dia. Tudo isso é resultado de um pedido que um dia fez: “Se eu ficasse sempre jovem, e se este retrato envelhecesse! Por isso – por isso – eu daria tudo!”.


Dorian Gray fica cada vez mais perverso e uma sucessão de fatos trágicos acontecem, como se tudo que ele tocasse ruiria. Dorian, perturbado, chega ao limite da insanidade e perversidade humana. Cansado do mal que o acometeu, por tentar ser bom ou por alimentar ainda mais o ego doentio, tenta reverter a situação.

O livro trata dos anseios da juventude imatura que não sabe o que quer, muitas vezes vai vivendo sem limites, sem consequências, pensa, muitas vezes, que é indestrutível e e age simplesmente por impulso. Esses atos levianos podem ser trágicos e percebidos tardiamente.

Oscar Wilde por meio de O Retrato de Dorian Gray também critica e questiona a sociedade do período no qual viveu. Fica-nos para reflexão: Podemos despertar a nossa parte humana, divina, a do amor, ou então escolher nosso lado animal, cruel; para qual lado estamos indo?

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