Capa |
Originalmente, o filme era para ser clipes das músicas que se ligariam formando uma história, mas o projeto evoluiu para um longa-metragem.
Thuomas Holopainen sempre foi um apaixanado por cinemas e trilhas sonoras de filmes, especialmente pelo compositor alemão Hans Zimmer (autor das trilhas sonoras de Rei Leão (1994), Batman – Cavaleiro das Trevas (2008), Gladiador (2000), entre outros). A banda sempre esteve próxima ao ambiente cinematográfico, quem a conhece sabia que algo deste tipo viria mais cedo ou mais tarde.
Imaginaerum conta a história do compositor Tom Whitman que está no leito de morte e se vê preso a acontecimentos de sua infância. O filme é fortemente inspirado por trabalhos de Tim Burton, Neil Gaiman e Salvador Dali; nas cenas de sonhos podemos perceber claramente esta influência.
O longa-metragem encanta pelos seus belos cenários e figurinos. Temos cenas de extrema beleza. Entretanto, o filme se perde em diálogos sem sentido, sem conexão e mundanças abruptas. Há uma carência de um enredo mais substancial que conduza a história com mais harmonia.
Todos os integrantes da banda fazem uma ponta. Thuomas Holopainen faz Tom Whitman adulto. Há partes em que a banda aparece tocando como se fosse um clipe. Não combinou, é um momento desagradável.
O elenco é formado por Marianne Farley, Quinn Lord, Francis X. McCarthy, Ilkka Villy e Joanna Voyes, além dos integrantes da banda.
É um filme feito para fãs da banda. De minha parte, há uma decepção por não ter visto uma história mais cativante. Poderia ser melhor explorado. Alguns fãs gostaram e muitos não. Fica um gostinho de que faltou algo. O filme teve grande desaprovação pelo público finlandês e foi um fracasso de bilheteria. À época de seu lançamento, Imaginaerum contabilizou um pouco mais de sete mil espectadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário